Uma das grandes fontes de sofrimento é a nossa falta de solidariedade, num mundo em que não recolhemos o homem caído à beira da estrada. O sofrimento aumenta extraordinariamente quando aceitamos um mundo individualista, em que não se é solidário com o próximo, em que o outro é visto como um concorrente ou um perigo. Por um lado não queremos sofrer, mas por outro lado queremos ter o direito a separarmo-nos, a não ligar nenhuma aos outros, a fazer o que nos apetece. Queremos um mundo individualista, pragmático, plastificado, em que não tenhamos responsabilidade nenhuma por ninguém, em que cada um possa fazer tudo o que quiser, desde que eu não sofra!
Vasco P. Magalhães, sj
ONDE HÁ CRISE, HÁ ESPERANÇA
Um pensamento para cada dia: ver em tudo o que acontece uma oportunidade de crescimento.