E agora? Que impacto iremos ter, iremos assistir, ainda pior, iremos sentir, com este novo vírus (que é declarado pela OMS como pandemia, no dia em que escrevo este artigo). Já se sabe algumas coisas sobre ele, mas ainda muito haverá para saber, como meio de propagação e contágio, tempos de Incubação e de permanência de atividade, mas pouco ou nada se sabe sobre efeitos. Verdade é que, devemos centrar todas as nossas atividades, forças e foco na prevenção, tratamentos, contenção da propagação e desenvolvimento de cura. No entanto, parece-me demais evidente, e tendo em conta, toda a nossa atividade como Humanidade e Sociedade, que temos de perceber, logo desde o seu início, todos os efeitos secundários que possa advir deste vírus. Pode-se discutir as formas e os meios, mas é de máxima necessidade, diria a nível global, que em cada país, nestes com os devidos ajustes por regiões de casos, que seja tomadas decisões rápidas e eficazes. É fácil perceber que haverá grande impacto na economia global, mais ou menos acentuado em cada País, mas neste momento, e em muitos Países, a crise de saúde pública que iremos enfrentar, será acompanhada por uma crise económica, não sei até que ponto também não irá ser social.
Passaram 100 anos sobre a “Febre Espanhola”, sabemos hoje, os impactos que teve, e que numa 1ª fase, foi aligeirada, sendo numa 2ª fase tremendamente avassalador para a população mundial, economia e social. Temos dados históricos suficientes para sabermos que os eventos são cíclicos! Será que não temos a capacidade para organizarmos, precavermos e minimizarmos, de alguma forma, os impactos destes eventos?
Por João Vinagre