Tomar: Obras

O troço da Estrada Nacional 110 entre S. Lourenço, à saída de Tomar, e o nó da A13 junto à estação de Santa Cita vai ser requalificado, com a criação de um passeio e de uma via mista para peões e bicicletas, canaletes para as águas pluviais e iluminação pública em toda a sua extensão. A criação de uma rotunda no Vale Cabrito permitirá melhorar significativamente a segurança no atual cruzamento, devendo passar a retirar uma parte do trânsito de Carvalhos de Figueiredo, com a construção de uma nova ponte da Marianaia e a sua articulação com a expansão para sul da Av. Maria de Lourdes Mello e Castro, que irá desembocar a Marmelais. Além disso, a zona da capela de S. Lourenço será melhorada de forma a poder ser fruída em segurança.

Estes são os pontos essenciais da apresentação feita na sexta-feira, na ACR de Carvalhos de Figueiredo, do projeto de beneficiação daquela que é uma das principais vias de acesso à cidade mas que sofre, há muito, da falta de passeios para peões a que acresce a dificuldade de drenagem das valetas em tempo de chuva.

A apresentação, que foi feita perante uma sala cheia de moradores, foi conduzida pelo presidente da Câmara, Hugo Cristóvão, em conjunto com o engenheiro projetista José Patrão e o arquiteto paisagista, Álvaro Manso, responsáveis pelo estudo. O edil frisou que ainda será necessário algum tempo para que a obra possa avançar, antes de mais porque será necessário negociar com todos os proprietários confinantes com a estrada, e depois pelo envolvimento de um vasto conjunto de entidades que terão que emitir pareceres.

O autarca acrescentou ainda que se trata de uma obra complexa e cara, cujo valor estimado anda já perto dos nove milhões de euros, e que deverá ser efetuada em duas ou três fases, a primeira das quais entre a saída da cidade e possivelmente as imediações da própria ACR.

Recorde-se que já foi dado um passo importante na zona norte deste percurso com a construção do passadiço entre o limite da cidade e a capela de S. Lourenço, enquadrado já neste projeto. O terreiro do monumento será também requalificado, com uma intervenção discreta mas de que se salienta a criação de um varandim que funcionará como miradouro sobre o rio. Para garantir o aumento da segurança, a proposta dos projetistas é de que a estrada, naquela zona, seja em pavimento de cubos de granito.

A partir dali, começa o passeio do lado esquerdo de quem sai da cidade e a via para peões e bicicletas do lado direito, junto aos campos. Aliás, esta localização dos dois espaços dedicados às pessoas troca de lado mais para sul, permitindo que a via ciclável usufrua da proximidade com os campos de cultivo.

Existirá ainda uma outra rotunda, perto do final para sul da reta maior de S. Lourenço, que se enquadra na previsão em PDM de uma futura ponte cujos acessos desembocarão naquele local, mas que não será concretizada a curto prazo. A existência destas rotundas ajudará também a que os veículos em circulação moderem a velocidade.