Este é o fim de semana da Páscoa e da entrada do horário de Verão. Na madrugada de domingo, em Portugal Continental e na Madeira, à uma da manhã, de 31 de março, os ponteiros do relógio avançam uma hora. No caso dos Açores a mudança é feita à meia-noite.
Um domingo com menos uma hora de sono e assim deverá ficar até outubro, altura em que a hora de inverno chega.
Desde 2018 que a União Europeia discute o fim desta mudança horária mas as diferenças geográficas entre os países que a compõem e a respetiva presença da luz solar nos territórios, não leva a um consenso nesta matéria. É a luz solar quem mais ordena neste assunto e dizem os especialistas que é o horário de inverno o que mais se aproxima do ritmo solar e o que mais faz sentido.
Também, para o presidente da Associação Portuguesa de Sono, Joaquim Moita, em declarações a um órgão de comunicação social, o horário de verão é “nefasto” para a saúde, defendendo que o horário a manter deve ser o do Inverno, devido aos “efeitos benéficos para a saúde física e psicológica, com eventual repercussão sócio-económica positiva”.
Por seu lado, o Observatório Astronómico de Lisboa defende a manutenção da mudança de hora, para que a luz possa ser aproveitada no inverno e para que não seja desperdiçada no verão. Sem consensos, um coisa é certa: as pessoas gostam de mais luz solar porque é sinónimo de mais tempo acordado. Mas isso não significa mais produtividade, nem melhor aproveitamento do tempo.