Com o delinear de estratégias e programas para as próximas eleições legislativas, também vamos observando os diversos atores a posicionarem-se e marcar posições.
Todavia, os eleitores deverão revisitar as suas memórias, ou as memórias
coletivas dos registos políticos, sociais e económicos dos últimos 50 anos. Desta análise, deverá ser retirado o conhecimento para tomar decisões para o futuro, pois poder-se-à reviver muitas opções e decisões que alguns dos atuais atores tomaram.
Independentemente do tempo de existência das forças políticas, há sempre posições e decisões dos atores políticos, tomadas em tempos, que nos permite antever os caminhos possíveis de percorrer, sejamelas boas, menos boas, menos más, péssimas ou de salta-pocinhas.
Ninguém é perfeito e ninguém consegue fazer tudo perfeito, mas há aqueles que, tomando decisões e opções em prol do bem comum, outros há que tomam em prol dos próprios e dos seus amigos, e outros ainda que hoje definem um caminho e amanhã invertem ou trocam.
Sempre que houve a escolha daqueles que as opções foram do bem comum em detrimento dos instalados e dependentes, o País, a economia, o povo e a Nação no seu conjunto, sempre avançou, cresceu e evolui.
Despertar o sentimento criado e vivido ainda por muitos portugueses, pela AD de Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa, Freitas do Amaral e de Gonçalo Ribeiro Telles, trazendo para 2024, é demonstrar que é possível retomar algumas das políticas reformadoras e extremamente necessárias ao País, mas que foi interrompida de forma violenta e bárbara pelo atentado de 4 de Dezembro de 1980.
Nas eleições de 10 de Março próximo, não se deverá dar palco ou mais palco àqueles que “ontem”, enquanto membros de governo e seus amigos, tomaram algumas das piores decisões, ou daqueles que rasgam vestes e gritam a dizer o que muitos portugueses pensam, querendo assim demonstrar que são mais capazes que outros. Não é fazer o oposto do politicamente correto que se consegue unir um povo.
João Vinagre – CDS Almeirim