A greve dos médicos está a afetar a atividade normal do Centro de Saúde de Almeirim que tem apenas três dos seis médicos a trabalhar na Unidade de Saúde Familiar (USF) Côrtes D’Almeirim, ou seja 50 por cento do habitual.
Já na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) o serviço está normalizado, uma vez que no dia de hoje estão quatro ao serviço, quando normalmente estão um ou dois. Este serviço é assegurado por médicos internos ou reformados.
Este greve regional de dois dias, convocada Sindicato Independente dos Médicos (SIM), teve início às 00h00 de hoje e estende-se até às 24h00 de quinta-feira. A paralisação abrange hospitais e centros de saúde que não foram abrangidos pela greve que decorreu a 13 e 14 de setembro.
Segundo o SIM, a greve visa exigir do Governo “uma resposta efetiva” ao caderno reivindicativo sindical e que seja apresentada pelos ministros das Finanças e da Saúde “uma proposta de grelha salarial que reponha a carreira das perdas acumuladas por força da erosão inflacionista da última década e que posicione com honra e justiça toda a classe médica, incluindo os médicos internos, na Tabela Remuneratória Única da função pública”.
Os serviços mínimos devidos durante a greve médica regional são os estabelecidos na regulamentação coletiva do trabalho em vigor no SNS, refere o SIM.
As negociações entre sindicatos dos médicos e o Ministério da Saúde iniciaram-se em 2022, mas até ao momento não houve acordo.
Todos os outros serviços do Centro de Saúde de Almeirim estão a laborar de forma normal.