De 1 a 6 de agosto de 2023 Lisboa acolheu a Jornada Mundial da Juventude. Este evento que se previa ter uma grande envergadura ao nível de peregrinos superou as expectativas, tanto no número total de participantes, como na qualidade da sua organização.
Nos últimos anos, Portugal acolheu grandes eventos (pelo número de participantes e/ou pela sua importância) tais como a Expo 98, o Europeu 2004, duas finais da Champions (Lisboa e Porto), Web Summit e o jubileu de diamante de Aga Khan mas, entre todos, nunca nenhum tinha tido tantas pessoas em tão poucos dias. O que se alcançou foi notável para Portugal e coloca-nos no top de Países com capacidade para eventos desta envergadura.
Mas muito se tem falado acerca do custo do evento e dos palcos. O custo do altar-palco da JMJ, situado no Parque Tejo, foi de 2,9 milhões de euros e o altar no Parque Eduardo VII de 450 mil euros. De referir que a obra no Parque Tejo inclui 7 milhões de euros que se refere à Reabilitação do aterro de Beirolas e 4 milhões de euros refentes a uma Ponte Pedonal do Rio Trancão, obras que transformaram e requalificaram o antigo aterro.
Quanto ao retorno do evento, José Sá Fernandes, o coordenador do grupo de projetos da JMJ nomeado pelo Governo, dizia na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto que: “o retorno dos estudos económicos feitos em relação a Madrid representa um benefício económico de cerca de 350 milhões de euros. Eu presumo que Portugal vai ter um retorno económico desta grandeza“.
As contas certas serão apuradas nos próximos dias mas o que é certo é que este evento, que se estima tenha sido muito benéfico em termos económicos, provou que Portugal, quando quer e se une, é capaz de grandes coisas.
João Lopes – PSD Almeirim