No próximo dia 20 de Junho, Almeirim comemorou elevação a Cidade, assim como Fazendas de Almeirim a Vila, mas por vezes, parece que, em vez se estar evoluir, está-se a regredir.
Haverá sempre diversas formas de ver, pensar e executar as políticas a aplicar, sejam elas locais ou nacionais, mas manter o caminho de fazer obra, quase sempre depois de muito se deixar degradar o existente, justificando-se com “…há dinheiros da Europa…”, não deverá ser a conduta. Mas se se adquirirem terrenos e imóveis para se poder proporcionar mais soluções e condições em várias necessidades do concelho, então tem de se igualmente ter a mesma atitude ao já existente, não aguardar a degradação, de tal forma avançada, para que a solução passe a uma grande e volumosa intervenção.
Nas últimas décadas, e apesar de ter havido crescimento e evolução em todo o concelho, este não tem sido igual, e por vezes, nem justa e nem atempada, e outras sem grande justificação ou utilidade. Não é fácil ter a visibilidade de tudo, mas essa visibilidade não pode ser tapada ou desviada da atenção pelas opiniões divergentes de quem delas poderia obter direta ou indiretamente melhorias no seu dia-a-dia, e por fim todo o concelho.
Procurar melhorar o concelho não se faz só de obra nova, nem muito menos de a desfazer, seja um parque infantil edificado num canto e depois desmontado, seja raízes de árvores a levantarem passeios e estradas, com a solução de cortá-las, mas deixando os troncos e raízes expostas, e assim criando perigos aos peões. Ou buracos abertos para ligações de equipamentos de festas, e assim ficarem todo o ano, lado a lado com escola, ou ainda, passeios estreitos para peões e demais equipamentos. Como se não bastasse, não corrigir localizações de postes de energia ou comunicações, ainda acrescentar de forma prejudicial, sinais de trânsito.
Nem sempre é fácil ou simples fazer ou chegar a todo o lado, mas as grandes melhorias podem ser conseguidas com pequenas coisas.
João Vinagre – CDS Almeirim