As obras de requalificação da Escola Febo Moniz de Almeirim, vulgarmente conhecida como ciclo, estão a derrapar e a mudança dos alunos para o recuperado espaço não deve acontecer antes do início do segundo período do ano letivo 2023/2024.
Pelo que O ALMEIRINENSE apurou até ao momento já há 255.660,42 euros gastos em obras a mais (ainda na última reunião de Câmara foram aprovados 80 mil para trabalhos de eletricidade). Este valor representa um acréscimo de 10,54% no valor inicial da obra que devia custar 2.439 161,65 euros. A CDU, na reunião pública no início de junho, voltou a chamar a atenção do executivo: “Aparecem sempre trabalhos a mais que não se justificam”, acusou Coutinho Lopes.
Para os dirigentes comunistas esta tem sido uma má prática comum e que se tem repetido muitas vezes.
No entanto, há outro problema. As obras só devem ficar concluídas no primeiro período do novo ano letivo e essa informação já foi mesmo partilhada com os encarregados de educação, pelo Agrupamento de Almeirim.
Por outro lado, depois da Febo Moniz, será a Secundária a entrar em obras com um novo bloco, biblioteca, auditório, espaço desportivo exterior coberto e novas salas de ginástica. As obras devem rondar os 12 milhões. O concelho tem feito várias intervenções e, ainda em fevereiro, o ministro da Educação, João Costa, inaugurou as obras de requalificação da Escola Canto do Jardim, num investimento de cerca de 900 mil euros. O município de Almeirim investiu mais de três milhões de euros, com comparticipação comunitária, na requalificação de jardins-de-infância e escolas do primeiro ciclo, a que acrescem cinco milhões para as EB 2/3 do concelho.