São várias as ruas da cidade que continuam com o piso em pedras, o chamado “patrimonio cultural”, intercaladas com outras de alcatrão, e que temos como exemplo a rua Doutor Torrão Santos, facto incompreensível, que por conveniência pessoal, ou por falta de visão em continuarem com as adjacentes, foi contemplada em relação a outras que não tiveram a mesma sorte.
O estado atual do piso acaba por privar os moradores de outras condições que acabam por nunca chegar, nomeadamente, o acesso ao gás natural, que permitiria uma poupança anual de centenas de euros para quem lá reside. (Mas este será outro tema a abordar brevemente!)
O acesso aos transportes públicos, em particular para quem precisa de sair da cidade, apesar de haver um centro de transportes, onde a informação ao cidadão é nula ou inexistente.
Os cruzamentos do costume onde ocorrem os acidentes e que requerem uma sinalização mais precisa, as lombas para a redução de velocidade, a necessidade de espelhos côncavos, a reorganização de sentidos de trânsito, o estacionamento desordenado e a respetiva fiscalização por parte das autoridades são medidas urgentes numa cidade cada vez com mais pessoas e trânsito.
A circular urbana, cuja conclusão é aguardada por parte de todos, será uma realidade em breve, muito necessária, mas também tardia em mais de 20 anos e que se espera que volte a dar vida e tranquilidade aos moradores e lojistas das ruas mais movimentadas.
Tudo isto são situações e soluções de mobilidade urbana que tardam ou nunca acontecem. Infelizmente não aparecem nas redes sociais, apenas nas de alguns munícipes descontentes.
Carlos Oliveira – PSD Almeirim
Artigo de opinião publicado na edição impressa d’O Almeirinense de 15 de maio.