Estes “desgovernantes” iniciaram a sua cavalgada a passo, no final de 2015, passando rapidamente para trote, mas não contentes com a velocidade, entraram neste mandato, se não antes, a galope com destino à catástrofe social. É avassalador a quantidade de decisões tomadas em “cima do joelho”, polémicas e anúncios de pseudo medidas. Em todas há sempre um “mas” ou um “se”, que corresponde, inevitavelmente, à sobrecarga no bolso do contribuinte.
Até na medida que, num primeiro impacto, ajuda as famílias, que é a de IVA zero para alguns bens, foi recusada a sua aplicação porque, não foi iniciativa própria (o CDS em Abril 2022). E se os seus camaradas, do outro lado da fronteira, aplicaram de forma apressada, não refletida e como ato isolado, e que tudo tinha para correr mal, por cá até poderia correr bem.
Esta medida tem um impacto curto e generalizado na economia, mas deveria ser acompanhada de mais medidas pensadas, ajustadas e direcionadas para quem mais necessita. Estiveram quase 1 ano com a cabeça enterrada na areia e desviar as atenções para outros temas, criados com esse propósito e não só, quando, durante esse tempo, poderiam ter preparado bem as medidas e com benefícios mais justos e ajustados.
No entanto, ninguém se deve espantar com este tipo de liderança, pois é a especialidade lecionada no Largo do Rato
e difundida por todo o País. Sempre que discursam, seja com anúncio de medidas, programas ou inaugurações, estes
são elaborados com recurso a palavras ou frases chaves, repetidas consecutiva e exaustivamente para assim ocultar o vazio do discurso e o destino catastrófico que nos encaminham.
João Vinagre
CDS Almeirim