O momento económico que hoje se atravessa fruto de uma pandemia vivida e de uma guerra que se vive consubstancia uma necessidade acrescida de se fazer ver às crianças e aos jovens da atual geração que ter gastos supérfluos e não valorizar aquilo que se tem são comportamentos não enquadráveis com o atual estado económico e financeiro em que se encontra a sociedade na qual vivemos.
Se no antigamente ‘’o poupar’’ estava presente no dia a dia das pessoas, hoje, maior importância assume essa forma de viver – poupando – Quer por força da inflação, quer por força da recessão económica que se vive.
A importância de se educar os jovens em matéria financeira é elevada, já que ter autocontrolo emocional para não aderir a tentações do mercado de consumo é cada vez mais difícil. Torna-se assim necessário desenvolver aptidões nos jovens que os tornem capazes de entender o valor do dinheiro, ou seja, o que é necessário para o conseguir tendo em vista o fato de ser limitado.
A propósito do tema, já em 2013 o Ministério da Educação criou o ‘’Referencial de Educação Financeira’’, sendo um documento orientador para o desenvolvimento pedagógico dos jovens nas escolas.
Termina-se salientado a importância do ‘’gastar com sabedoria’’, promovido por ações escolares e familiares, em que se desenvolva a responsabilidade social do jovem, o seu autoconhecimento e a sua disciplina.
Afonso Chau – JS Almeirim