ontinuamos com problemas, ou se quiserem chamar dificuldades, na gestão das florestas, quer seja em termos territoriais e na identificação de proprietários, quer na ordenação. Mas as espécies a serem usadas, também levantam dúvidas e problemas a muitos, e desses muitos, nada sabem do tema.
O tema das alterações climáticas, da água ou da falta dela, continuam a promulgar, isto é, “empurrar com a barriga para a frente”, pois só é tema quando há escassez, e como essa é conforme os anos, o tema vai e vem. Continua-se a não querer, em muitos casos, usar o que se faz de bem e melhor, e replicar, seja a nível nacional como internacional. Já deveria estar implementado, há muitos anos, mas agora ainda é mais urgente usar, a tecnologia da dessalinização para aumentar as reservas e capacidade. Bem como a criação, melhoramento e optimização dos restantes recursos e meios de armazenagem, transporte e distribuição de água, em todo o território nacional.
Sempre que se fala na agricultura, ela é o maior consumidor de recursos hídricos, mas quase ninguém mostra os dados sobre da redução do consumo, pela opitimização dos sistemas de regas, análises de dados e demais tecnologias que estão a ser usadas. Mas ainda pior que isso é, nunca colocarem no prato da balança que a sociedade precisa de comer! Os grandes planos/temas da sociedade, para além de serem transversais a ela, devem ser igualmente a nível político, deixando de uma vez por todas pensar somente que foi A, B ou C, que colocou em prática enquanto governo, ou que falou dela enquanto oposição.
Esta atitude tem de ser mudada e aceite por todos, para que todos como sociedade possamos ter um melhor futuro. Temos a obrigação e o dever de deixarmos aos nossos descendentes, sempre melhor que encontramos ou vivemos.
João Vinagre – CDS Almeirim