Desengane-se quem, se atrever a sonhar que, com a alteração dos detentores dos cargos do Ministério da Saúde, as coisas vão melhorar. Só mudam algumas pessoas, pois as políticas e o “des”governo, essas continuam vigentes.
Não será de esperar qualquer alteração estrutural na gestão do Ministério, no SNS ou nos demais serviços de sua dependência direta, ou mesmo indireta. Poderá alterar a forma de comunicação, pois com o novo ministro, os discursos deverão ser muito mais ricos em palavras e sentimento, mas com muito pouco conteúdo e objetividade, ou com soluções e caminhos, que nos possam permitir alcançar melhores serviços.
Não tenham, nem criem ilusões! Não se deixem cair nos discursos longos e “ricos”, pois estes “des”governantes nada mais fazem que é falar. Em todos eles, dever-se-á ter a certeza que, ou já está em curso uma nova carga fiscal, ou vem uma a caminho.
Entender tudo isto, e depois olhar para os resultados saídos das últimas eleições legislativas, e verificar que, da minoria que foi votar, a maioria dela votou na esquerda ou extrema-esquerda, é de bradar aos Céus! Que sempre que isto aconteceu, o País regrediu nos salários e nos rendimentos, aumentou na dependência estatal e consequentemente, no empobrecimento de toda uma sociedade e economia.
As empresas ficam pior, não só em termos financeiros, mas também na forma como gerem e tratam os seus funcionários, ou, como gostam agora de chamar, “colaboradores”. Claro que há e sempre haverá excepções de empresas e dentro de algumas empresas, mas a tendência é ficaram “assocializadas”, pois o regime vigente assim as encaminha.
Artigo de João Vinagre, CDS Almeirim