No ano letivo transato, apesar de ainda se ter verificado alguma instabilidade na assiduidade da população escolar devido à pandemia por Covid-19, já se tornou claro que avançávamos para a tão ansiada normalidade na vida escolar. Este ano iniciamos finalmente as aulas sem um Plano de Contingência para a Covid-19.
Foi no ano letivo transato que começámos a implementar medidas de recuperação das aprendizagens comprometidas pelos sucessivos confinamentos. Aproveitando os recursos colocados à disposição das escolas pelo Ministério da Educação no âmbito do “Plano 21|23 Escola+”, adotámos diversas medidas, que se manterão no presente ano letivo, nomeadamente: as medidas para o desenvolvimento da leitura e da escrita nos primeiros anos de escolaridade e crescente envolvimento e compromisso das bibliotecas escolares neste desígnio; a priorização da utilização de horas de crédito horário disponíveis em apoio educativo e coadjuvação na sala de aula; o apoio tutorial específico; a gestão flexível do currículo; a adesão ao Plano Nacional das Artes através da conceção e implementação de um Projeto Cultural de Escola; a adesão à rede nacional de Clubes Ciência Viva na Escola; a implementação de um Plano de Desenvolvimento Digital da Escola; a contratação de técnicos (psicóloga e educadora social).
Neste ano que agora inicia aderimos ainda à organização semestral do calendário escolar, prevista no Despacho nº 8356/2022. A nossa expetativa é que se constitua como uma medida global promotora da qualidade das aprendizagens e do sucesso de todos os alunos e potenciadora da avaliação pedagógica (neste âmbito, o agrupamento foi pioneiro com o projeto MAIA). Iniciamos novamente este ano letivo com as obras de requalificação da Escola Básica de Fazendas de Almeirim (EB23), que exigirão um esforço de compreensão e adaptação a toda a comunidade escolar.
Para isso, foram previstos os possíveis constrangimentos ao normal funcionamento das atividades pelas várias entidades envolvidas e compromissadas soluções para os mesmos, com a exigida garantia da segurança dos utentes. É verdade que as obras obrigarão a algum esforço de conciliação com o funcionamento da escola, mas sabemos que é por uma boa causa e que o resultado final será obter instalações que sirvam melhor a população escolar, oferecendo melhores condições educativas. Acredito que tudo correrá bem e, da nossa parte, tudo faremos para que assim seja.
O AEFA deseja um excelente ano letivo a toda a comunidade educativa.
Por Conceição Pereira – Diretora Agrupamento Escolas de Fazendas de Almeirim