O Presidente da República saudou o “salto” dado pela agricultura portuguesa nos últimos anos e disse ser “muito motivador” poder tirar-se proveito da dinâmica do setor num momento em que existe uma guerra.
Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou ontem a 58.ª Feira Nacional da Agricultura/68.ª Feira do Ribatejo, que decorre até dia 12 no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém, chefiando uma comitiva que integrou a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.
Instado a comentar declarações da ministra sobre a intenção de Portugal duplicar a sua produção de cereais, Marcelo disse que essa aposta “é uma boa notícia”, porque o país tem condições e “porque há uma situação e um contexto envolvente que convida a isso”.
Falando aos jornalistas a meio da visita à Feira da Agricultura, depois de cerca de duas horas de contactos com expositores e agricultores, o Presidente afirmou encontrar um certame “mais forte, mais virado para o futuro, mais dinâmico”, referindo-se à forte presença da tecnologia.
Este ano subordinada ao tema “Bem-vindo ao futuro”, a Feira Nacional da Agricultura (FNA) dá destaque à inovação e à tecnologia, dedicando o espaço dos claustros a uma mostra de exemplos do uso, pelo setor, da biotecnologia, da robótica e da inteligência artificial.
Para Marcelo, a evolução patente no certame deve-se, “em muito, ao mérito” dos agricultores e daqueles que os representam.
Além da presença de empresas da fileira agrícola e da exposição de raças autóctones, a FNA dedica um dos seus pavilhões a uma mostra do “melhor da produção nacional”, com realização de provas de degustação, dispondo, ainda, de espaços de restauração e momentos de reflexão e debate sobre temáticas agrícolas.
O programa inclui provas equestres, largadas de toiros, desfiles de campinos, animação com ranchos folclóricos e concertos, com David Carreira a atuar hoje à noite.