O PSD/CDS e Chega apresentam mulheres a concorrer ao lugar de presidente da Câmara Municipal de Almeirim e que dizem ter como foco “dar mais qualidade de vida aos almeirinenses”. Para lá chegar apontam exemplos diferentes.

A candidata do Chega à Câmara de Almeirim, é a advogada Catarina Salgueiro, em declarações à Lusa, Catarina Salgueiro disse que a sua candidatura à Câmara de Almeirim tem como principal objetivo “dar uma melhor qualidade de vida aos almeirinenses”, num concelho onde “ainda há muito para fazer”.
“De um modo geral, queremos que os almeirinenses tenham uma qualidade de vida superior à que têm atualmente”, afirmou Catarina Salgueiro em declarações à Lusa.
Defendendo uma gestão do município mais inclusiva e representativa de todos os almeirinenses, a candidata destacou ainda a necessidade de romper com os “50 anos de socialismo” no concelho.
“Tudo depende da Câmara, tudo se concentra na Câmara, e não pode ser. A Câmara é de todos os almeirinenses e não de uma pessoa ou de um partido. São 50 anos de socialismo e temos que romper com o sistema que está implementado”, afirmou.
Catarina Rita Ferreira Girão Salgueiro, de 60 anos, é licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa e exerce advocacia em Almeirim, onde tem escritório.
Segundo um comunicado do Chega, a candidata “tem-se destacado pela competência técnica e pela proximidade com a comunidade local, sendo uma referência jurídica na região”.

O PSD/CDS já apresentou, oficialmente, Maria Bernardina Andrada à Câmara e Manuel Botas Soares à Assembleia Municipal.
A candidata à autarquia, explica que aceitou o convite “porque surgiu de um partido ao arco de votação e que, brevemente, vai ter disponibilidade profissional para encarar este desafio.”
“Um bom resultado é a vitória, face ao historial político no concelho”, afirma Maria Andrada de forma taxativa que, se não ganhar, aponta a um mínimo: “Eleger dois vereadores seria o mínimo”.
Já Manuel Botas Soares, apesar de já ter estado do lado dos socialistas, agora diz que a fórmula de Pedro Ribeiro não tem sido a melhor, apontado vários exemplos: rendimento de trabalho baixo, rendas altas, segurança pior do que na lezíria, mercado municipal parado, aterro que devia estar encerrado, vala que não está limpa e “uma dívida acumulada que pode chegar aos 27 milhões de euros”.
Atualmente, o executivo da Câmara de Almeirim é composto por seis eleitos do PS e um da CDU.
O atual presidente do município, o socialista Pedro Ribeiro, não se irá recandidatar ao cargo devido à limitação de mandatos e vai ser o cabeça de lista do PS à Câmara de Santarém.
Pelo PSD irá candidatar-se Maria Bernardina Andrada, enquanto a CDU (coligação PCP/PEV) terá como cabeça de lista Ana Monteiro.
As eleições autárquicas estão previstas decorrer entre setembro e outubro.
Os partidos continuam a delinear as melhores estratégias para atacar as eleições da segunda metade do ano. E depois dos candidatos à Câmara Municipal de Almeirim, as próximas semanas devem trazer mais algumas novidades.
A CDU deve escolher, novamente, Carlos Arreigota como candidato à Junta de Benfica do Ribatejo, uma freguesia que já foi liderado pelos comunistas, mas que nos últimos anos foi também governado da maioria socialista.
O Bloco de Esquerda não vai apresentar qualquer lista no concelho.