Recentemente o Partido Chega! tem sido abalado por polémicas e questões moralmente questionáveis que envolvem alguns dos seus deputados nacionais e restantes membros.
Desde casos de condução com excesso de álcool, a solicitação de sexo com menores e a roubo de malas, o Presidente André Ventura tem lidado internamente com estas situações de forma responsável, resoluta e eficaz. Este tipo de ocorrências são de índole abjeta e deplorável na vida em Sociedade como são comportamentos criminalmente puníveis. Não podem ser desculpáveis forma alguma.
Como tal, André Ventura perante estas situações exigiu a exoneração dos visados de forma a “limpar” o Partido de membros que possuem este tipo de condutas e/ou comportamentos. Relembro que os Partidos políticos, atualmente, não efetuam o escrutínio da vida privada dos seus membros visto que apesar de, em termos criminais, um militante poder não ter cadastro, não quer dizer que, na sua vida privada não pudesse star a realizar atividades que podem ser puníveis que não são de conhecimento público.
Aliás, a vida política, infelizmente, está repleta de inúmeros casos e escândalos no passado recente. Relembro o caso do escândalo sexual que envolveu membros do Partido Socialista e outras personalidades com menores da Casa Pia, os resultados da Operação Tutti Frutti onde ficou provado que existiu tráfico de influências entre membros do PS e PSD, entre outros… .
Ao contrário do que se passa no Chega!, nos outros Partidos muitos dos envolvidos mantêm-se em funções como se nada se tivesse passado. Pelo menos no nosso Partido, os envolvidos são afastados e deixados a arcar com as consequências das suas ações.
Desta forma, o Chega! não perde credibilidade ao assumir os erros e demonstra que para o Partido só existem um peso e uma medida. Curioso é que estas polémicas e escândalos só são tornados públicos em anos de eleições e em pleno arranque de pré-campanhas presidenciais.
António Carneiro – CH Almeirim