Juntos pela Paz

Os preocupantes desenvolvimentos no plano internacional e a realidade dramática com que estão confrontadas milhões de pessoas vítimas da guerra, o risco de um conflito de grandes e trágicas proporções, comprovam a urgência de pôr fim à confrontação e à corrida aos armamentos, e abrir caminhos para a Paz. 

É urgente, pôr fim ao genocídio do povo palestino e à escalada de guerra no Médio Oriente levada a cabo por Israel, garantir a concretização dos direitos nacionais do povo palestino e a Paz nesta região, sem esquecer o Líbano, a Síria, a Ucrânia, o Sara Ocidental ou o Sudão, por exemplo.

Pôr fim à escalada militarista e ao aumento das despesas militares e promover o desarmamento geral, simultâneo e controlado, tal como a abolição das armas nucleares.

Rejeitar que verbas que devem ser utilizadas para o aumento dos salários e das pensões, para assegurar e promover os direitos à saúde, à educação, à segurança social, à habitação, para a melhoria das condições de vida, sejam gastas na guerra.

Pôr fim aos bloqueios e às sanções que colocam em causa a soberania de países e atingem duramente as condições de vida dos povos, dando lugar à diplomacia e à solução política dos conflitos. 

Exigir que o Governo português não contribua para o agravamento dos conflitos e o militarismo, e cumpra os princípios da Constituição da República Portuguesa, entre outros, o direito à autodeterminação dos povos e a não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados.

Lutar pelo direito à paz é mais do que nunca, necessário. A mobilização de todos os que anseiam pela paz, é condição essencial para o desenvolvimento, a justiça e o progresso social, para a segurança e o bem-estar da Humanidade. 

José Coutinho Lopes – CDU Almeirim