Inauguração do IVV presa por detalhes

A câmara adquiriu, em 2017, as instalações do IVV ao Estado por 286 mil euros. Inicialmente, a ideia era, neste espaço, instalar vários serviços públicos, como o balcão local da segurança social, repartição de Finanças e conservatórias dos registos. Mas, como as regras de financiamento da União Europeia não abrangiam este tipo de projetos, Pedro Ribeiro passou este espaço para um espaço multiusos e com um auditório com 530 lugares.  

Também em 2017, a autarquia comprou, por 68 mil euros, os antigos escritórios do IVV, em frente às adegas, onde está instalada a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo.

O Jornal O ALMEIRINENSE e ALMEIRINENSE TV foram visitar o espaço, numa visita guiada pelo presidente da Câmara. Pedro Ribeiro mostrou todas as divisões e explicou tudo ao pormenor, revelando conhecer bem o espaço.

“Nós temos dois espaços que têm a possibilidade de serem multiusos, digamos assim. Este é o maior, que tem cerca de 1400 metros quadrados, com um pé direito muito grande, que preserva, de certa forma, aquilo que era o espaço do IVV antigo e depois temos um outro espaço, uma outra sala, com cerca de 800 metros quadrados que pode funcionar em complementaridade ou pode funcionar de maneira independente. Aqui há a possibilidade de montar os quiosques, os pequenos stands, entre outros”, começa por apresentar no espaço maior ainda com pequenas obras a decorrerem ali ao lado.

Ainda no piso 0, há uma sala mais pequena, que pode funcionar independente. “Esta é uma sala que pode funcionar em conjunto, aliás, as portas fazem ligação aos vários espaços. Tem também acesso a uma cozinha, a uma zona de “sujos e limpos”. A ideia não é fazer uma cozinha com produção industrial, mas sim ter todas as condições para que se possa fazer algumas coisas de maneira a se dar resposta a todo este espaço”, explica.

No primeiro andar, há um foyer de grande dimensão, e depois, a entrada no auditório que é um auditório que tem 532 lugares. “Um auditório que vem colmatar algo que eu acho que é da maior importância, que tem a ver com o facto de, na região, na prática, tínhamos espaços até 300 lugares sensivelmente. Depois tínhamos o CNEMA com os 1200 lugares, e portanto não possuíamos nada intermédio. Então este espaço pode funcionar de forma independente, ou seja, só para eventos que aqui possamos fazer. De forma integrada, onde as feiras, as conferências possam aqui ter espaços de palestras, de apresentações, etc., portanto isto pode funcionar tudo separado ou tudo em conjunto”, justifica o autarca que manteve a sigla IVV, mas agora tem outro que significa: Imóvel de Valências Variadas.

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