Os atletas mais jovens do Fazendense estão prontos para a nova temporada desportiva, em que o clube vai ter seis escalões desde a recreação até à competição.
Ricardo Oliveira, coordenador dos escalões mais jovens do clube, assume que “a formação desportiva de atletas é sempre o nosso maior objetivo. A partir desta premissa, cada escalão tem objetivos formativos diferentes, que vão desde uma formação mais técnico tática a uma formação mais competitiva. Cumprindo com isto o objetivo é ir ganhando os jogos e conseguir ter equipas a participar nos níveis mais altos do nosso distrito.”
O recrutamento para a temporada que está já em curso tem corrido bem, afirma o coordenador com a entrada de “vários atletas novos no clube, alguns novos na modalidade e outros que vieram de outros clubes à procura das condições que nós apresentamos ao nível da formação desportiva de atletas.”
Em 2024/2025, o Fazendense vai ter seis escalões (Juvenis, Iniciados, Infantis, Sub-11, Sub-10, Sub-9, Sub-8, Sub-7 e Sub-6) considerando os escalões lúdicos como um grupo que depois se divide nos diversos eventos de Traquinas e Petizes, adequados à sua faixa etária e estágio de desenvolvimento.
Sobre a dificuldade em recrutar treinadores ou atletas, Ricardo Oliveira esclarece que ” a nível de jogadores dependemos muito das crianças das Fazendas, pois é sempre
mais fácil para as outras crianças e encarregados de educação ficarem perto das suas
residências. Nos mais velhos existe o mesmo problema, mas menos disponibilidade
dos pais de acompanhar os atletas, pelo que áreas com maior número de residentes
saem sempre mais beneficiadas.”
Na área técnica, “apesar de que os nossos treinadores conseguem trazer alguns jogadores no caminho que fazem e que têm um horário compatível. Relativamente a treinadores é uma pergunta mais complexa. Por exigência própria, procuramos um determinado tipo de perfil o que logo aí restringe muito as escolhas. O facto de que, por norma, os bons treinadores já estão em projetos mais desenvolvidos, torna o aliciamento para os nossos projetos mais difícil. No entanto, temos apostado em treinadores jovens com formação académica, que trazem novos métodos e desenvolvem um trabalho fantástico”, conclui.