Chamusca investe na reabilitação de habitações de famílias mais desfavorecidas do concelho

O Município da Chamusca estabeleceu pelo terceiro ano consecutivo um protocolo com a associação privada sem fins lucrativos Just a Change, destinado à reabilitação de habitações de famílias mais desfavorecidas, que vivem em condições de precariedade habitacional.

O plano de intervenção, deste ano, teve a duração total de 15 dias, contempla a reabilitação de cinco habitações do Concelho, uma na União de Freguesias de Parreira e Chouto, duas na freguesia de Vale de Cavalos, uma na Freguesia da Carregueira e uma na Freguesia de Ulme, num investimento total de cerca de 54 mil euros, dos quais 25 mil euros comparticipados pelo Município da Chamusca.

Dos trabalhos de intervenção destaca-se a substituição ou reconstrução de telhados, reparação de pavimentos e de paredes interiores e exteriores, pintura integral, reparação do circuito elétrico ou substituição de portas.

Os beneficiários do projeto foram identificados pelo Município da Chamusca em articulação com as Juntas de Freguesia e as Instituições Locais, que direta ou indiretamente trabalham com os destinatários do programa.

O Município da Chamusca tem consciência da vulnerabilidade social do concelho e é nesse sentido que tem vindo a ajustar medidas e respostas em conjunto com os seus parceiros sociais, com o objetivo de promover e melhorar a qualidade de vida das famílias social e economicamente mais desfavorecidas, assegurando os seus direitos básicos, sociais e de cidadania.

Refira-se, que as intervenções operadas pela Just a Change são levadas a cabo por centenas de voluntários, que reabilitam dezenas de casas por ano, tornando-as em lugares dignos de serem vividos com alegria e esperança.

De acordo com a Associação, mais de 420 mil portugueses vivem em situação de pobreza habitacional, com problemas de falta de infraestruturas básicas, tais como casa de banho ou o acesso a eletricidade, 44 mil não têm acesso a água canalizada e mais de 50 mil não têm saneamento. Milhares de portugueses vivem com problemas estruturais, falta de infraestruturas, más condições de higiene e falta de conforto. Portugal é o segundo país da União Europeia onde a taxa de mortalidade mais aumenta no inverno.