De 28 agosto a 1 setembro, a capital da sopa da pedra recebe a 10.ª edição do Festival da Sopa da Pedra. Luís Manso, responsável da Confraria Gastronómica de Almeirim, explica os objetivos e alterações para 2024.
O que é esperado para o evento deste ano?
De forma a celebrar estas 10 edições do Festival da Sopa da Pedra e a honrar o trabalho desenvolvido até aqui, esperamos consolidar todo o trabalho realizado até agora na promoção da nossa região. A cada ano, procuramos aprimorar a experiência dos visitantes, destacando a cultura e a gastronomia locais únicas. E, claro, esperamos superar as edições anteriores, tanto em termos de qualidade como de participação.
Vamos ter algumas novidades? Quais?
Sim, na nona edição trouxemos confrarias de várias regiões para mostrar seus pratos e vinhos característicos, promovendo uma maior aproximação entre os diferentes territórios do nosso país. Em 2024, queremos continuar essa iniciativa e, adicionalmente, focar-nos nos trabalhos agrícolas, reconhecendo e valorizando aqueles que nos trazem o “pão à mesa”.
O ano passado falou-se um pouco dos preços altos. Como estão a lidar com isso?
Não podemos esquecer que todos os participantes são organizações sem fins lucrativos, e a maioria dos elementos presentes nas associações são voluntários, não profissionais. Todas as associações participantes fazem um grande esforço para apresentar produtos de qualidade. O valor praticado reflete o custo de não comprar ingredientes em larga escala, mas estamos conscientes das preocupações e, este ano, esforçámo-nos para manter os preços justos, garantindo, ao mesmo tempo, a viabilidade do festival e a qualidade dos produtos oferecidos.
Com o êxito dos últimos anos, ainda é possível fazer mais e melhor? O quê?
É sempre possível fazer mais e melhor. Queremos, mas sem perder a qualidade que temos oferecido. O nosso desafio, este ano, é consolidar o layout do Festival da Sopa da Pedra, melhorar a organização e logística, e garantir que cada visitante tenha uma experiência memorável
O ano passado mudaram o figurino do espaço. É para manter?
Sim, vamos manter o layout, uma vez que permite-nos pensar no crescimento do evento. Este ano, teremos mais stands empresariais sem alterar a configuração do recinto, o que é uma vantagem significativa para a organização e para os visitantes.
O ano passado tivemos também um nome sonante da música nacional. Este ano teremos a Áurea. Porquê esta aposta?
Temos conseguido trazer ao nosso Festival artistas de renome, o que agrada à população almeirinense e atrai mais visitantes. Este ano, apostar na Áurea segue essa linha de pensamento, garantindo um espetáculo de qualidade que complementa a oferta gastronómica e cultural do evento.