GNR desmantela em Almeirim rede organizada de introdução fraudulenta de tabaco

A Unidade de Acção Fiscal da GNR de Évora, sob a direção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Montijo, deteve um homem de 42 anos para cumprimento de pena de prisão efetiva de 12 anos, e desencadeou uma operação de investigação criminal com o objetivo de desmantelar uma rede organizada de introdução fraudulenta de tabaco em Portugal.

Em Almeirim, a operação passou pela rua do Pinhal, onde, apurou O Almeirinense, ocorreu uma busca domiciliária, uma detenção e a apreensão de um automóvel.

Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana refere que no “a investigação, que decorria há um ano, tem por objeto a investigação de uma organização criminosa internacional que se dedicava à introdução fraudulenta e comercialização ilícita de tabaco em território nacional, com origem no Reino de Espanha”.

“A GNR realizou diligências policiais que culminaram com o cumprimento de 12 mandados de busca, nove domiciliárias e três em estabelecimentos e armazéns, nos concelhos de Almeirim, Alpiarça, Montijo, Alcochete, Almada e Campo Maior”, acrescenta a GNR.

As autoridades apreenderam 63,2 quilogramas de tabaco de corte fino, sete veículos, 5 315,00 euros em numerário, uma arma branca, diverso material para o transporte, acondicionamento do tabaco (sacos, caixas, balanças, etc.) e vários equipamentos informáticos.

O homem foi detido e entregue no Estabelecimento Prisional de Alcoentre, para cumprimento da pena de prisão efetiva de 12 anos. Foram ainda constituídas arguidas 12 pessoas, com idades compreendidas entre os 30 e os 65 anos, indiciadas da prática de factos suscetíveis de consubstanciar os ilícitos criminais de associação criminosa e introdução fraudulenta no consumo.

Ao longo do último ano da investigação, apurou-se ainda que os arguidos terão introduzido em território nacional mais de 1600 quilos de tabaco de corte fino, dando um prejuízo em impostos ao Estado de 266 mil euros.

Na operação policial estiveram empenhados 44 militares da UAF, tendo contado com o reforço de militares da Unidade de Intervenção (UI) e dos Comandos Territoriais de Santarém e Setúbal.