O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) do distrito de Santarém quer a conclusão do Itinerário Complementar 3 (IC3), assim como a construção de uma nova ponte na Chamusca, para resolver os problemas de tráfego existentes na região.
Segundo o MUSP, a ponte da Chamusca, datada de 1909, já não tem condições para o volume de tráfego que a atravessa todos os dias, sendo que o número de veículos pesados ali a circular chega a ser superior ao de veículos ligeiros.
A necessidade de uma nova ponte prende-se com a necessidade de facilitar o tráfego dos camiões, que todos os dias, fornecem os centros operacionais de distribuidores da região, em particular entre Torres Novas e Entroncamento em direção a sul, das zonas florestais das regiões de Chamusca e Constância que seguem para as fábricas de pasta de papel e camiões de transporte de resíduos das estações de tratamento da região.
Para o MUSP, a nova ponte teria de evar à conclusão da ligação da Autoestrada 13 em Almeirim através do IC3, que faria a ligação à A23 e à A13 em Vila Nova da Barquinha, algo já esperado pela Câmara da Chamusca desde 2007, aquando da instalação de dois centros de recolha e tratamento de resíduos perigosos.
O MUSP lançou em março uma petição pela construção da nova ponte e a conclusão do troço do IC3, que já alcançou mais de 4.300 assinaturas, número necessário para os peticionários serem ouvidas na Assembleia da República. Na quinta-feira, dia 2 de novembro, o PCP apresentou, no âmbito da discussão na especialidade, um aditamento à proposta de Orçamento do Estado para 2024, tendo em vista a conclusão daquele troço.
“O Governo desenvolve os procedimentos necessários para iniciar a construção do troço do IC3, ligando a A13, no concelho de Almeirim, à A23, em Vila Nova da Barquinha, com uma ponte alternativa à ponte João Joaquim Isidro dos Reis, que liga os concelhos da Chamusca e Golegã”, lê-se na proposta dos comunistas.