O mês de Outubro é dedicado pelo Rotary às questões do Desenvolvimento Económico e Comunitário, tema que representa uma excelente oportunidade para o movimento rotário refletir sobre as suas práticas no apoio aos parceiros na comunidade e assim poder melhorar a sua acção futura.
Entendendo-se o desenvolvimento comunitário como o meio pelo qual as comunidades unem os seus esforços aos dos poderes públicos com o objectivo de melhorarem a sua situação económica, social e cultural, para melhor contribuírem para o progresso geral, perceber-se-á toda a importância e o alcance de uma ideia que não pode descurar a permanente reflexão sobre o conhecimento das necessidades da comunidade, as dificuldades e as condicionantes que a limitam, mas também sobre o que se está a fazer e o que ainda falta fazer, para assim melhor se adequar a ação às reais necessidades e prioridades das respectivas populações.
Como tantas vezes nos recorda o senso comum, são as pequenas coisas que nos ajudam a realizar as grandes e pequenos passos bem sustentados criam as condições para outros mais ousados. Precisamos fazer mais para que, numa resposta imediata e necessária, se torne por vezes essencial mostrar caminhos.
Sendo o movimento rotário uma associação de profissionais, que conta entre os seus membros representantes das mais variadas profissões e tendo como principal propósito colocar as suas competências ao serviço de quem deles precisa e desenvolver as comunidades, está preparado para disponibilizar um aconselhamento que pode fazer a diferença, mediante uma visão externa que facilite a percepção do conjunto, e assim, encontrar as melhores soluções.
A dimensão do movimento rotário e o seu reconhecido funcionamento em rede facilita a conjugação de competências exteriores a cada clube e, no limite, até ao próprio movimento, facto que levou já ao desenvolvimento de um programa orientado para a eficiência dos processos (filosofia Lean), quer internamente, quer entre as instituições que apoia.
Com este programa pretende-se que as soluções e ajudas sejam duradouras, que perdurem no tempo, que levem, em primeiro lugar, à autonomia das pessoas nas suas actividades, que elas próprias se transformem em agentes de mudança e em verdadeiras âncoras da sustentabilidade nas organizações apoiadas.
Desenvolver as comunidades é um dos propósitos e um dos compromissos do movimento rotário, apostando no desenvolvimento e na autonomia das pessoas e na sustentabilidade das organizações, com uma visão de longo prazo.