Decorrendo das eleições mais recentes, as municipais e regionais em Espanha, e as eleições gerais na Grécia (embora ainda haja uma 2ª volta), o eleitorado está a votar mais à direita, mostrando assim desagrado, desconforto e discordância com as políticas “sociais” dos socialistas que os têm governado.
Cansados de promessas de políticas “sociais”, mas que na realidade são políticas socialistas, que não pretendem proporcionar mais e melhores oportunidades, ou melhores condições económicas, mas sim, seguir a cartilha de colocar a população cada vez mais dependente do estado de tudo e para tudo.
Almejo que Portugal em pouco tempo possa, igualmente, compreender que estamos nesta mesma trilha, e que estamos cada vez mais a regredir socialmente, pois está-se a permitir que os pilares da sociedade sejam derrubados, e no seu lugar estão a ser erguidos pilares de barro. Pilares que assentam em ideologias e pressupostos que nada proporcionam à sociedade de melhor ou sólido, pois são vazios de conteúdo social, económico e mesmo político.
O ditado popular “faz o que eu digo, não faças o que eu faço!”, é o principal guia de todos os discursos, ações, propostas e objetivos, pois simplesmente, fazem o que lhes é benéfico para a manutenção do poder, sem olhar a custos.
Mas esta mudança tem de começar nas localidades, nas freguesias, nos concelhos, e por fim, no governo, pois é nesta proximidade com as populações que se criam falsas esperanças. Se localmente querem mostrar que estão a defender populações, então porque insistem em suportar, apoiar e vassalar o poder central?
Unir esforços para que as más ideias dos péssimos políticos sejam afastadas dos núcleos de decisão, será a forma mais correta e democrática de o fazer, mas para tal é necessário votar!
João Vinagre – CDS Almeirim