Câmara investe um milhão na compra de terreno para habitação e lares

Depois da compra de um Palacete junto ao Jardim da República, a Câmara Municipal de Almeirim prepara-se para comprar quatro hectares para habitação e lares, num investimento de um milhão de euros.

O terreno tem duas frentes. Uma para a Rua Condessa da Junqueira e outra na Rua Moinho de Vento e “a ideia é disponibilizarmos do lado da Rua Moinho de Vento, ou seja em frente ao lar de S. José um espaço com dois lotes com cerca de cinco mil m2 cada, para a Santa Casa da Misericórdia e para o ACRAS, 2 IPSS do concelho construírem dois lares de nova geração”, explica Pedro Ribeiro.

O Presidente da autarquia, das conversas “já tidas penso que será possível acrescentar uma oferta de cerca de 150 lugares à realidade existente. Os restantes, mais de 3 hectares, serão destinados à construção de habitação numa lógica semelhante aquele que existir nos anos 80 e 90 com as cooperativas. Aqui não será uma cooperativa mas sim a autarquia a construir e depois colocar no mercado”.

O Presidente da Câmara, “o objetivo é aumentar a oferta, regulando preços e assim diminuir os custos para quem quer adquirir uma casa. Pelos nossos estudos conseguiremos ter mais de 150 apartamentos. Ainda não temos o modelo definitivo de todo o processo que será no futuro aprovado em reunião de Câmara, por isso não vale a pena perguntarem já quando estará pronto, quanto custa etc, etc, etc ….”

Este investimento muito avultado vai ser feito com verbas resultantes da fixação de empresas como a Mercadona.

“Aquilo que me parece importante realçar deste primeiro passo é a aposta numa oferta estatal de casas que será financiada em parte com as taxas que temos recebido das empresas que se têm fixado no nosso concelho. Se é verdade que essa fixação tem enormes aspetos positivos no mercado de trabalho, também é verdade que ajudou a inflacionar preços, então faz sentido que usemos essas mais-valias para regular os preços. É também essa a nossa função”, sublinha.

A concluir este anuncio, Pedro Ribeiro lembra que a autarquia já tinha aderido ao Primeiro Direito com vista a construção de casas de habitação de cariz mais social, na Tapada, Benfica e Almeirim, no Bairro S. João Batista.