de 1 de abril deste ano, poucos dias após a invasão russa da Ucrânia: “O medo de Putin é que, um dia, os russos optem e lutem pela Democracia e pela Liberdade. Mas…, os homens assustados são propensos a grandes loucuras.” Tudo tem corrido mal ao pretenso czar Vladimir Putin.
O crasso erro estratégico que o levou a pensar que poderia invadir a Ucrânia e em escassos dias ocupá-la e substituir os governantes democraticamente eleitos pelos ucranianos, por russófilos “eleitos” por ele, (para poder recuperar o império perdido e minar as instituições europeias), resultou que, passados mais de dez meses, tenha assistido a derrotas vexatórias do seu exército, à desorganização da sua estrutura militar, e a ter de mentir permanentemente ao seu povo para justificar que, afinal, a dita operação militar especial não passou de uma criminosa guerra contra um país independente e soberano, atropelando tudo aquilo que está escrito na Carta Universal dos Direitos do Humanos e determinado pelo Direito internacional.
Perante um exército ucraniano que lhe dá lições de mobilização, eficácia e vontade de lutar – porque lutam pela sua pátria, porque são eles os invadidos – Putin e os seus falcões amestrados estremecem e ameaçam com o seu poderio nuclear, a guerra final. Os homens assustados são propensos a grandes loucuras e nunca como hoje estivemos tão perto de um desastre com consequências incomensuráveis na Europa, no Mundo, mas, também na Rússia. Das armas nucleares táticas às armas nucleares estratégicas vai um passo muito pequeno, de onde não sairão vencedores, apenas vencidos.
Por cá, as ações antidemocratas e criminosas de Putin são branqueadas por alguns admiradores e por muitos saudosistas de glórias soviéticas passadas.
Gustavo Costa – PS Almeirim