Almeirim, elevada a cidade em 20 de Junho de 1991 nunca foi ambiciosa o suficiente para conseguir desligar-se do ADN provinciano de outrora em que era uma vila.
Os nossos governantes locais nunca conseguiram implementar o progresso sustentável em que o foco seria a qualidade de vida, criação de condições e infraestruturas para captação de empresas do setor secundário ou no setor de serviços em que haja uma oferta de emprego qualificado, divulgar o que o nosso concelho tem de bom para quem quiser instalar-se o possa fazer e ter as condições de prosperar tanto individualmente como coletivamente.
Muito pelo contrário, os nossos governantes sempre olharam para a gestão autárquica na forma de manutenção dos serviços aliando a essa perspetiva o ponto alto das suas administrações que é as “famosas” festas, havendo alguns tiques semelhantes ao Governo atual no que toca ao totalitarismo, expondo-se ao escrutínio popular no sentido em que por organizar boas festas tem uma boa gestão.
Esta visão traz como consequência a demandada dos nossos jovens para outras localidades em que haja uma melhor perspetiva laboral e também melhores oportunidades de constituir família em condições aceitáveis para os seus critérios.
Posto isto, há uma questão que se impõe: porque o PS ganha eleições desde 1976? Com apenas um interregno em 1985 em que a vitoria caiu para o PRD, este concelho nunca conseguiu singrar de acordo com as condições que tem ao dispor tanto geográficos como estruturais, com os acessos privilegiados que tem, é um caso de estudo o porquê de o concelho de Almeirim submeter-se sempre a estas políticas e as pessoas que as praticam.
João Lopes – PSD Almeirim