Vivemos numa Sociedade em que temos um Estado que, cada vez mais, se quer impor a todas as escolhas, opções e decisões, sejam elas de simples compras de bens alimentares, ou de aquisições patrimoniais.
A imposição não se remete só́ através de regulamentação e leis, mas também pelo nível de impostos nas transações. Este Estado, com o tipo de ideologia que tem, quer passar a ideia que muito “dá”, apoios, financiamentos e regalias, mas, na verdade, nada pode “dar” porque nada tem. Este Estado e a sua linha de “des”governação só nos tem levado ao caminho de, cada vez mais, aumento de impostos, para garantir as suas “clientelas” e dependentes.
“(…) que os empregadores e empregados têm, seja nos salários, lucros (…)”
Se noutros tempos, governos foram criticados pelo “… brutal aumento de impostos…”, sendo que esses tinham a “justificação” de se pagar a “festa” de anteriores governos, agora é para as mesmas e novas “festas”. Sempre que há um novo Orçamento de Estado, há anúncios de novos apoios, alguns aumentos nos rendimentos, etc., mas nunca esclarecem que, para tal, haverá um brutal aumento de impostos. Essa coragem, a de anunciar, os “senhores do regime” não têm!
Fazem-no de forma indireta, em dobro ou triplo daquilo que anunciam em apoios e afins. A carga fiscal que os empregadores e empregados têm, seja nos salários, lucros, despesas e/ou investimentos, faz com que as empresas invistam menos nos trabalhadores e em si, que a população compre menos e, logo, gaste menos. Apesar disso, a máquina do Estado continua a aumentar e para tal, precisa de se financiar… nos nossos rendimentos!
Os níveis de impostos que temos, nada nos favorecem na nossa liberdade de escolha!
João Vinagre
CDS Almeirim
Artigo de opinião publicado na edição impressa de 15 de outubro de 2021 do Jornal O Almeirinense