Mais um ato eleitoral ocorreu e, uma vez mais, bem ou mal, melhor ou pior, a escolha da maioria dos votantes, em todos os Órgãos, foi de manter as maiorias absolutas no PS, apesar de algumas pequenas alterações na oposição em cada um. Os resultados, esses, indicação que a vontade daqueles que se deslocaram às diversas mesas de votos, no Concelho, é de continuar com a linha política de gestão e atitude, que temos tido até hoje. Assim, iremos continuar a ver infra-estruturas e equipamentos a degradarem-se, para depois apresentar um projeto, uma obra, para suprimir a anterior, assim como a “repressão” de quem tem opinião divergente.
Por isso, não será de admirar que a nossa população mais jovem se afaste ou saia do concelho, que a mais velha fique ainda mais “só”, que as empresas abandonem o concelho e que o investimento das que cá estão, tanto em pessoas como em infra-estruturas, diminua. Apesar de Almeirim ser um concelho atrativo pela localização e acessos, pelo clima e terrenos, bem como pelas pessoas, as dificuldades que o executivo demonstra e coloca em agilizar processos (alguns com mais de quatro anos e sem fim à vista) a nível dos impostos diretamente dependentes da Câmara, irá, a curto prazo, custar- -nos muito caro.
Em última análise, e de acordo com os resultados provisórios, teremos um executivo camarário eleito por cerca de 29% dos inscritos nos cadernos eleitorais. Não será de pensar e, em vez que só criticarem no dia seguinte às eleições e durante, exercerem o direito e dever de votar? Assim como, fazerem parte de soluções?