ASSUME-SE Flávio Rodrigues, candidato pelo CHEGA, garante que um bom resultado passa “por acabar com o abstencionismo, que em Almeirim, foi de 50% nas últimas autárquicas, e enfraquecer a maioria Socialista: Nós queremos ser a voz da população e do Mundo Rural.”
O que o levou a assumir a candidatura à Câmara?
O município de Almeirim, está rendido à maioria socialista, maioria essa que se esqueceu do seu Povo, esqueceu-se dos seus fregueses e das suas freguesias, esta candidatura quer iniciar uma mudança necessária para os Almeirinenses. Vivemos tempos difíceis em que as pessoas se afastam da política por ser sempre mais do mesmo, e nós queremos esse aproximar, sou um candidato preocupado com as reais necessidades de Almeirim.
Que avaliação faz dos últimos oito anos?
Nos últimos oito anos, houve, em Almeirim, algum trabalho feito, disso não podemos negar, mas e o desenvolvimento das freguesias? Esse ficou no esquecimento. Almeirim precisa de mais, o Município precisa de reestruturação social, económica e de desenvolvimento, olhando para o bem comum de todos.
Aponta alguns erros, algumas falhas neste último mandato?
Existem falhas, na organização municipal, no uso abusivo dos impostos que são pagos pelos contribuintes e na contratação de pessoal. O Município de Almeirim está rendido ao quero posso e mando e não pode continuar. As Extensões de Saúde do concelho sem médico, a problemática das Águas do Ribatejo e os valores astronómicos cobrados, o saneamento em Fazendas de Almeirim e também os relatórios de contas das freguesias que nos suspeitam algumas dúvidas, como também algumas obras particulares fora do PDM com aval do Município, as estradas de ligação às freguesias que estão em estado lastimoso, a Vala que está em estado miserável. Almeirim tem um Polo de Proteção Civil único no país, mas desinveste nos seus Bombeiros Voluntários, podiam ter concorrido a uma nova EIP e não o fizeram. Não há visão e o Município de Almeirim só pensa por uma cabeça. Não podemos ficar reféns da nossa imagem e os Socialistas é isso que têm feito, trabalhar muito bem a imagem, os almoços, jantares, passeios a idosos e depois fazer algumas obras à pressa antes das eleições para demonstrar trabalho, quando o que devia ser feito está muito aquém das reais necessidades dos Almeirinenses.
O que tinha feito se fosse Presidente da Câmara?
Se fosse Presidente da Câmara, faria o que ainda não foi feito e resolvia o que está por resolver, congratulava-me por uma melhor organização Municipal, por ouvir a população e as suas reais necessidades, reforçar os apoios sociais necessários aos idosos e jovens do concelho. O CHEGA tem um posicionamento de autorresponsabilização, somos responsáveis por nós próprios, pela nossa família, pelas nossas tradições, esta é a nossa linha política que queremos manter e fortalecer.
E o que deixava de fazer?
Muito provavelmente em questão de “Obra Necessária e Feita” teria a mesma linha orientadora, no entanto mudava as prioridades. Não podemos querer gastar 4 milhões de euros no edifício do IVV quando não temos médicos de família nas freguesias, o Município é do Povo e tem que ser feito para o Povo e as necessidades têm que ter prioridades.
O que será um bom resultado?
Um bom resultado para o CHEGA seria acabar com o abstencionismo que, em Almeirim, foi de 50% nas últimas autárquicas, e enfraquecer a maioria Socialista, nós queremos ser a voz da população e do Mundo Rural.
Acreditam na vitória ou na eleição de um vereador?
Acreditamos até ao fim na eleição, sabemos em consciência que a maioria Socialista está vingada, comprada e reforçada, por diversos esquemas e artimanhas, mas lutamos até ao fim. Para nós, elegermos um Vereador em Almeirim será uma grande vitória, mas a vitória não será só para o Município, mas sim para todos os Almeirinenses. O CHEGA é um partido muito recente, são as primeiras autárquicas do partido, temos parcos recursos para a nossa campanha que é feita, essencialmente, à nossa conta, mas estamos de espírito altruísta em termos um bom resultado.