Em Almeirim há enorme expetativa para perceber que decisão toma a Federação Portuguesa de Futebol sobre a constituição do Campeonato de Portugal. Na semana que passou, os atletas e os elementos da equipa técnica, que são brasileiros, regressaram ao seu país e a SAD pagou aos atletas o mês de abril, mesmo não tendo atividade, e também a todos os fornecedores.
O Jornal O ALMEIRINENSE conversou com Palhoto, Bernas e João Bernardo para falar desta temporada e da interrupção.O guarda-redes é taxativo ao dizer que a Sad do U. Almeirim devia subir: “Pelo trabalho que fizemos ao longo de todo o ano, nós merecíamos subir. Fomos os melhores… apenas com dois deslizes e teoricamente teríamos apenas dois jogos difíceis: em Tomar e Fazendas de Almeirim.”
O atleta que está quase a cumprir 29 anos e é muitas vezes acusado de irreverência, diz que crescer e amadureceu esta temporada. “Eu mudei muito e devo isso também ao Palhinha. Este ano apenas tive um problema e foi nos Amiais, de resto acho que mudei para melhor”, sublinha.Palhoto não esconde que “temos a esperança que a Federação promova a nossa equipa. Quase de certeza que seriamos campeões.”
O capitão de equipa do U. Almeirim Sad considera que a empresa que gere o clube “foi excelente pois nunca houve atrasos e também na logística tudo funcionou na perfeição. Desde que estou no U. Almeirim foi o melhor ano”, destaca.Palhoto não esconde no entanto que tem receio que os empresários brasileiros possam ir embora caso não se confirme a subida. “Queria muito que a Sad ficasse pois mostraram que são muito competentes e não escondo que tenho receio que o Palhinha vá embora.”
O mesmo raciocínio tem Bernas. “O investimento foi muito grande e era importante que continuassem. Temos um relvado de primeira liga e tenho esse receio.”Mais adiante, faz uma revelação importante sobre os pagamentos: “Foi-nos tudo pago, inclusivamente o mês de abril. Eu sou sincero não esperava receber este mês, pois estivemos sem treinar. Eu até mandei uma mensagem ao Palhinha a agradecer.”
O atleta está frustrado com a paragem que retirou a possibilidade de conquistar um título que acreditava já não fugia e que o “mínimo é agora ser promovido.”