Pertence à Associação dos Restaurantes da Sopa da Pedra, que está com processo para certificação da Sopa da Pedra Original. O restaurante possui a certificação de RESTAURANTE TÍPICO, cumprindo, desta forma, com todos os requisitos para uma experiência gastronómica única.
A restauração tem mudado ao longo dos tempos?
De certa forma sim. Assim como o consumidor, mais preocupado com as questões ambientais e com a saúde. Levou a uma procura também por quererem regressar às origens, comendo pratos do antigamente que alguns restaurantes tentam recuperar e até inovar dentro da mesma base. Com a correria dos tempos de hoje, as famílias nem sempre têm tempo para cozinhar refeições completas e quem come fora, por opção ou por questões de trabalho, opta por procurar na restauração pratos de comida caseira e saborosa que lhe proporcione conforto, satisfação e relembrar os sabores da comida que as avós faziam.
A procura por comer bem e de forma mais saudável é um imperativo do consumidor.
Os espaços também evoluíram, temos conceitos muito inovadores mas também recuperaram-se património histórico e familiar para proporcionar esse aconchego e ambiente familiar.
Esta é a melhor zona de Almeirim?
Claramente que continua a ser uma zona importante na região. É aqui que se concentra o maior número de restaurantes da cidade e os com maior notoriedade, recebendo todos os fins de semana inúmeras centenas de
visitantes que nos procuram.
A requalificação da Arena d’Almeirim foi uma mais-valia?
Foi, sem dúvida, uma mais-valia para a modernização e atualização da arquitetura da cidade e da Praça de Touros, mas também uma mais-valia da requalificação desta zona, que melhorou o seu aspeto e ofertas comerciais. É um ganho para todos.
Almeirim é só Sopa da Pedra?
A grande atratividade de Almeirim é a sua gastronomia e a Sopa da Pedra, que até se encontra em processo de certificação, continuando a ser o prato mais procurado.
No entanto, também somos muito procurados por outros pratos, como seja, o Touro Bravo, o Bacalhau, o Polvo e o nosso Borrego no forno elaborado com o receituário da minha avó.
O seu arroz doce foi Candidato às 7 Maravilhas dos Doces e ganhou o primeiro Prémio do concurso de Arroz doce tradicional, realizado em 2012, no concurso nacional de Arroz doce, em Torres Novas.
O restaurante Tertúlia da Quinta (Largo da Praça de Touros, 37A, Almeirim. Tel. 243593 008), é constituído por duas salas; está de portas abertas de terça-feira a domingo, das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h00.
Em 2005, surge na Quinta de Sant’Ana, no coração de Almeirim, o restaurante Tertúlia da Quinta. Nasce da vontade do seu proprietário, Sérgio Rodrigues, em expandir o negócio que já detinha – uma pequena garrafeira localizada no mesmo local, que servia petiscos típicos portugueses, mas que almejava ter uma dimensão e exposição maior.
A 17 de fevereiro de 2005, abre portas a Tertúlia da Quinta, com uma carta ambiciosa de pratos típicos portugueses, mas também com todas a referências típicas de Almeirim, dando resposta ao público local e a todos os que visitam Almeirim em busca daqueles sabores mais tradicionais, remontando a receituários e memórias culinárias do tempo das nossas avós.
O vinho, a caralhota cozida em forno de lenha, a Sopa da Pedra com enchidos de Almeirim, o arroz doce, que viria a ser premiado, são imperativos que justificam uma visita a este restaurante, também ele montra do capital de utensílios, objetos e costumes da lezíria do Tejo e de Almeirim, especificamente. O saber fazer é privilegiado em todos os pratos que apresenta e que são espelho das carnes, dos legumes, frutos típicos da região e dos produtos da época.
Os mais recomendados são Touro bravo assado no forno ou em bifes, Alguidar da matança com migas, Borrego no forno d’avó, Polvo na Broa,
Salada de grão com bacalhau, Orelha de porco de coentrada, os enchidos da Sopa da Pedra na frigideira com aguardente.
A carta de vinhos, com mais de uma centena de vinhos, dá
destaque, sobretudo, aos da região do Tejo.